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O mês de junho será especial para a cidade de Bonito - Mato Grosso do Sul. É que acontece nos dias 8, 9 e 10, mais um Bonito Blues & Jazz Festival, tradicional evento que chega ao 10º ano, com as participações de músicos e bandas da Argentina, Brasil e Paraguai. Ele será realizado no Selina Hotel (Rua Santana do Paraíso, 554). Serão 9 (nove) atrações com renomados artistas desses dois ritmos que nasceram da população negra americana, mais precisamente no século XIX, em plantações de algodão no Sul dos EUA.

O projeto do 10º Bonito Blues & Jazz Festival, do Instituto Internacional Visão de Vida, de Bonito (MS) foi aprovado pelo Fundo de Investimentos Culturais da Fundação de Cultural de Mato Grosso do Sul (FIC/MS) e Governo do Estado, sendo a organização a cargo do produtor, Afonso Rodrigues Jr. Participam neste 10º ano, os seguintes bandas e artistas: Band`ElasChica (Paraguay), Big Gilson (Rio de Janeiro), Boldrini Quarteto (Paraná), El Trio (Mato Grosso do Sul), Luis Avila & Friends (músico residindo em Londres e que estará tocando com amigos do MS), Valter Pinheiro (São Paulo), Rula y Los de la Esquina (Argentina), o lendário baterista Toti Morel Y Flia (Paraguay) e VPL Blues (Paraguay)

PROGRAMAÇÃO - Na quinta-feira (8) está programado os shows voltados para a música instrumental: El Trio, (MS),  Walter Pinheiro (SP) e Boldrini Quarteto (PR). Na sexta-feira (9), será a vez dos artistas do Paraguay:  Band’Elashica formada por 10 mulheres; VPL Blues com composições autorais em espanhol e guarani e por fim, o baterista Toti Morel y Família (acompanhado de suas filhas). Encerrando o 10º Bonito Blues & Jazz Festival, no dia 10 (sábado),  Rula y Los de la Esquina (Argentina), Luis Avila & Friends, com seu "Mato Grosso do Blues" (MS), proposta essa do 10º Bonito Blues & Jazz Festival em homenagear os artistas que tiveram uma grande importância musical no estado e já falecidos: José Boaventura, Renato Fernandes e Zé Pretim. Finalizando a noite voltada para as guitarras, o Big Gilson (Rio de Janeiro) mostrará seu blues impecável.

PREÇOS - Os interessados em comprar os ingressos para o 10º Bonito Blues & Jazz Festival poderão acessar o seguinte endereço eletrônico https://www.sympla.com.br/

o Combo 3 dias - R$ 100,00 (+ R$ 10,00 taxa) ou em até 12x R$ 11,38, vendas até 8/6/. Separadamente, os preços serão os seguintes: Quinta 8/6 - R$ 40,00 (+ R$ 4,00 taxa) e em até 10x R$ 5,29. Sexta 9/6 - R$ 40,00 (+ R$ 4,00 taxa) e em até 10x R$ 5,29. Sábado 10/6 - R$ 40,00 (+ R$ 4,00 taxa) e em até 10x R$ 5,29. Todas as vendas até os respectivos dias de apresentação. De acordo com a organização do evento, os cancelamentos de pedidos serão aceitos até 7 dias após a compra, desde que a solicitação seja enviada em até 48 horas antes do início do festival.


Autor: Rafael do Nascimento Cesar

Orientadores: Heloisa André Pontes, Luis Felipe Bueno Sobral

Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

Resumo: Nesta tese, investigo a relação entre a música popular brasileira e o jazz estadunidense elegendo como objeto principal os discursos sobre raça, nacionalidade e cultura em circulação no Brasil e nos Estados Unidos entre as décadas de 1920 e 1960. Percorrendo as narrativas responsáveis por erigir nos dois países tradições musicais consideradas "autênticas", considero não apenas o compartilhamento de práticas e saberes relacionados a seus universos culturais, mas as maneiras pelas quais os intelectuais encarregados de tais tradições as puseram em relação, ora aproximando-as, ora afastando-as uma da outra. A compreensão da produção social da categoria "música popular", aqui e nos Estados Unidos, é feita a partir de uma perspectiva transnacional, atenta aos princípios hierárquicos e aos regimes de historicidade que dão concretude a essas tradições musicais. Sem descurar do conjunto mais amplo das assimetrias de poder, decorrentes das posições de raça, gênero, classe, geração e nacionalidade dos músicos e dos críticos envolvidas na construção dessas tradições musicais, a tese procura ampliar o escopo de análise da música popular investindo em objetos e dimensões analíticas pouco exploradas: performatividades de gênero e raça, fotografias de artistas, domesticidade, consumo de bebidas alcoólicas e a constituição de arquivos de história oral da música popular tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

Texto integral: clique aqui....

Razões Africanas é um documentário que abordará a relação  entre o JONGO, o BLUES, o CONGO e a RUMBA, apontando suas semelhanças, diferenças e origens, principalmente, reconhecendo a contribuição e a influência africana nessas manifestações culturais.

Embora possuam espaços geográficos e instrumentos musicais diferentes, as origens de todos esses ritmos são africanas – e este é o argumento principal a ser revelado para o público.

Para isso, o roteiro começa em Angola, e segue a rota dos navios negreiros passando por Brasil, EUA e Cuba, retratando e entrevistando músicos e pessoas especialistas no assunto, a fim de auxiliar no resgate da identidade destes gêneros musicais e na valorização de suas culturas.

Razões Africanas é um filme universal que valoriza as tradições e o legado cultural do continente africano, um dos maiores representantes do espaço francófono mundial. Ele se inscreve na vocação da Francofonia de promover o diálogo entre as culturas e as distintas visões de mundo que aborda. Neste sentido, o roteiro incluirá  também as regiões do Congo e do Mali que juntos integram vários países da África francófon

Formato: Documentário, com cerca de 90 minutos de duração, para exibição em salas de cinema; voltado para um público de todas as idades de apaixonados por música e história. 





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Festival de Blues retorna e vai acontecer na Histórica cidade de Cachoeira no Recôncavo Baiano


 Dois anos depois de não poder ser realizado de forma presencial por causa da pandemia que assolou o mundo, o Festival retorna e promete surpreender com blues, teatro de rua e natureza ao seu lado.

Nos próximos dias 27 e 28 de agosto será realizada a 5ª edição do Festival Cachoeira Agosto do Blues, na mais Cultural cidade do Recôncavo baiano, Cachoeira, situada a 110 quilômetros de Salvador. 

O Festival terá início sábado dia 27, às 21h, e segue até o início de noite do domingo, dia 28. O local onde acontecerão os vários shows de Blues será a encantadora Praça da Aclamação, Centro Histórico da cidade, onde predomina um incrível conjunto de Casarões Coloniais, criando um cenário de rara beleza arquitetônica numa cidade marcada pela história. 

Na praça pública e totalmente gratuito, o evento convida os amantes e apreciadores da música negra raiz, para uma celebração melódica/vocal da mais influente música do século passado, o Blues. 

"Cachoeira é uma cidade privilegiada por natureza, e poder celebrar/festejar os blues às margens do lendário rio Paraguaçu (Mississippi baiano), nos convence que, esta é a cidade certa pro Blues se manifestar", explicou o produtor cultural e idealizador do Festival, Marcos Moura. 

Pra marcar de forma grandiosa o Festival, dois anos depois, cenas inéditas marcarão este retorno: Blues no Teatro de Rua e o Blues no Paraguaçu. "Serão dois momentos de rara beleza e espetáculo do Blues em Cachoeira, e que certamente ficarão marcados na mente daqueles que irão prestigiar o Festival 2022", disse Marcos, quando perguntado sobre sua expectativa para esse retorno. 

Serão cinco bandas de Blues que animarão o Festival no interior do blues baiano, Cachoeira !! 

A realização do evento é da produtora Rock and Blues, com apoio da Prefeitura Municipal de Cachoeira. Mais informações através do Instagram @cachoeiraagostodoblues.

SERVIÇO 
O quê: Festival Cachoeira Agosto do Blues. 
Datas: 27 e 28 de agosto. 
Horários: 21h (27) - 10h (28) - 17h (28). 
Local: Praça da Aclamação, Cachoeira-Ba. 
Evento gratuito, aberto ao público. 


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Da cidade para o campo!!! Buscando o reencontro do Blues com suas raízes, o Festival Cachoeira Agosto do Blues promove o retorno da música Blues à zona rural, lugar da origem deste gênero musical, nascido do grito resistente e incansável do povo negro escravizado, que trabalhava nas plantações de algodão no extremo sul dos EUA.

Sendo assim, a comunidade Quilombola na Região do Iguape - reduto de profundas marcas/expressões da Cultura Negra no Recôncavo baiano – mais precisamente o povoado de São Francisco do Paraguaçu, terá um encontro com o "preto blues" em frente a uma histórica e encantadora arquitetura barroca datada de 1686, o Convento de Santo Antônio do Paraguaçu.

Localizado às margens do grande Paraguaçu, e com um entardecer sempre regado a um incrível pôr-do-sol, o domingo do dia 12 de dezembro será o dia em que o Blues levantará a voz em solo rural Cachoeirano!!!

A Banda Quarter Blues formada por Icaro Britto - guitarra e voz, Yberê Camargo - gaita e voz, Kadu Cohim - Baixo, Tito Mutti - bateria, dará o tom da música que expressa toda verdade e sentimento do povo preto.

A banda Quarter toca um Blues contemporâneo, mas, sempre mergulhando nas águas do Mississippi, em busca dos clássicos imortais do gênero.

Formada por músicos experientes na cena Blues baiana, busca agregar uma identidade própria, aproximar as apresentações do público novo, aos amantes e conhecedores da música negra!!!
A realização é da marca Rock and Blues, que conta com total apoio da Prefeitura
de Cachoeira.

Estamos no instagram @cachoeiraagostodoblues






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RESUMO:
Na presente dissertação apresento a tradução e a performance em português de seis canções interpretadas em língua inglesa por Nina Simone (1933–2003). Ao longo de sua carreira de cantora e pianista, a artista afro-norte-americana se destacou pela cooptação de autoria das canções que interpretou, inscrevendo a letra de outros compositores na sua vivência política e poética do mundo. No Capìtulo 1, ―Abrir a escuta‖, proponho uma audição de sua biografia a partir dos conceitos de obliquação, encenunciação e autoria como gesto. Busco demonstrar que tanto a escolha de repertório quanto a execução dessas canções são movimentos conscientes de ficcionalização de sua vivência empírica, de mulher negra militante pelos Direitos Civis. O recorte que faço tem por foco seis canções nas quais Nina Simone se performa mulher, bem como as variações desse performar-se ao longo de uma década (de 1964 a 1974). No Capítulo 2, ―Tradução e(m) performance‖, faço uma análise da literatura centrada na tradução de canção. Questionando pressupostos enraizados numa análise estruturalista da letra, convoco a noção de ritmo de Henri Meschonnic (2010; 2006) e relaciono a conceituação de tradução como relação com performance. A partir daí, problematizo a questão da voz, inerente à performance vocal de canções, como extrato, nos termos de Adriana Cavarero (2011), propondo uma abordagem perspectivista das noções de tradução e de performance. Por fim, ao longo do Capìtulo 3, ―Fechar encantos: ensaios do meu corpo‖, apresento ensaios corporais discursivos, relatando o processo de interpretação e vocalização de cada uma das canções traduzidas.

Palavras-chave: Nina Simone. Tradução. Performance. Corpo.






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