Cat-1

Cat-2

Cat-3

Cat-4

junho 2016

Distintivo Blue começa ciclo de shows com os standards do blues
Por I. Malforea
Distintivo Blue e FomeStop firmam parceria com o novo projeto Fome de Blues - As Noites de Blues no FomeStop. Todo segundo sábado do mês a Distintivo Blue faz uma noite especialíssima, com os melhores standards do blues, além das canções autorais da banda, regados a chopp dobrado da Kremer. Começa dia 9 de julho. Imperdível! 

O projeto sempre contará com novidades, como participações especiais e lançamentos. Nesta primeira edição, teremos entrada gratuita e o lançamento oficial do novo videoclipe da banda. Você imagina de qual música seja?

Reserve sua mesa pela fan page do FomeStop: CLIQUE AQUI

Maiores informações, na página oficial do evento ou pelo WhatsApp da banda: (77) 99835-1323

------------------------------

O QUE: Noites de Blues no FomeStop - Fome de Blues
QUANDO: Todo segundo sábado do mês, a partir de 09/07/2016
ONDE: FomeStop: Rua F, 125 (fundo do shopping Conquista Sul, de frente à saida do estacionamento), 45055-425 | Vitória da Conquista-BA | Fone: (77) 3421-5867 | http://www.fomestop.com.br/
QUANTO: 0800, na primeira edição




CDS, MP3, MÚSICAS CIFRADAS, ZINE E TUDO MAIS NO SITE OFICIAL DA DISTINTIVO BLUE:
http://www.distintivoblue.com

ASSINE O CANAL DA DISTINTIVO BLUE NO YOUTUBE:

http://www.youtube.com/distintivoblue

SIGA A DISTINTIVO BLUE NO SPOTIFY:

https://open.spotify.com/artist/5WBBzGauVrhPvNQ201XyYx

SIGA A DISTINTIVO BLUE NO TWITTER:

http://www.twitter.com/distintivoblue

SIGA A DISTINTIVO BLUE NO INSTAGRAM:

http://www.instagram.com/distintivoblue

CURTA A FANPAGE DA DISTINTIVO BLUE NO FACEBOOK:

http://www.facebook.com/distintivoblueoficial

SIGA-NOS NO BANDSINTOWN E SAIBA DOS NOSSOS SHOWS COM ANTECEDÊNCIA:

http://www.bandsintown.com/DistintivoBlue

CONTRATE A DISTINTIVO BLUE:

contato@distintivoblue.com



TemaCast mais uma vez agraciando os fãs da boa música: desta vez o tema é a super banda The Doors, grande influência para nós e muitos outros na música. Este episódio está imperdível. Confira a sinopse:

"Acho que todos os nossos ouvintes conhecem The Doors, mas para aqueles que por ventura nunca tenha ouvido falar, o The Doors é uma banda californiana formada em 1965, tendo lançado 8 álbuns entre 1967 e 1972, seis deles com o Jim Morrison e sendo que sete ficaram na lista dos 10 mais vendidos da Billboard. Além desses álbuns eles lançaram diversos singles que também venderam bastante. Apenas pelas vendas nos Estados Unidos eles ganharam 20 discos de ouro, 14 de platina e 5 de Diamante. Até 1971 apenas, eles já tinham vendido mais de 4 milhões de discos e quase 8 milhões de singles só nos Estados Unidos. Se for considerado hoje em dia e em uma escala mundial, esse número é bem maior, passando de 100 milhões de cópias vendidas.

Segundo o tecladista da banda, Ray Manzarek, o nome da banda veio do livro de Aldous Huxley The doors of perception (As portas da percepção) e que vem da frase do poeta inglês, do século XVIII, William Blake que diz: “Se as portas da percepção estivessem limpas, tudo apareceria para o homem tal como é: infinito.”

The Doors, uma banda que abriu as portas da percepção para a poesia por meio das suas músicas e mantém uma legião de fãs até hoje…

Saiba mais sobre isso ouvindo este episódio…"



Por I. Malforea
Neste último dia 17 tive uma ótima notícia pelas notificações do Spotify: o disco LOVE, dos Beatles, aquele criado especialmente para o Cirque du Soleil entrou para a discografia da lendária banda no serviço de streaming favorito da garotada. Ouvi este álbum pela primeira vez por volta de 2007, num home theater de um amigo de uma amiga, que apareceu do nada na rua, e nos arrastou até sua casa para ouvir uma versão quadrifônica desta obra-prima. Fiquei pasmo.

Fruto de um projeto de Guy Laliberté, um dos fundadores do Cirque du Soleil, com George HarrisonLove tomou forma anos após a morte do beatle, como um espetáculo teatral que teria, como trilha sonora, a música do quarteto de Liverpool. Ninguém melhor que o lendário George Martin para assumir essa valiosa parte. Acompanhado de seu filho Giles, usou trechos de aproximadamente 120 canções, incluindo uma versão inédita de While My Guitar Gently Weeps, retirada da primeira demo da música, com um arranjo de cordas criado especialmente para esta ocasião.

O resultado, além de um maravilhoso espetáculo, foi uma trilha sonora que fala por si só. Aos fãs que já conhecem a obra dos Beatles é uma grande experiência: ouvir trechos de músicas distintas reunidos com tanta harmonia e bom gosto é uma redescoberta. Aos que ainda não mergulharam nesse universo, é uma forma mais que perfeita de se introduzir ao mundo beatle. Este sempre foi um dos meus álbuns favoritos, de todos os tempos e senti muita falta dele quando do anúncio da inclusão da discografia no Spotify.

Claro, ainda não é a mesma experiência que ouvir o CD, já que segue o estilo Pink Floyd de se criar um álbum-conceito, com faixas interligadas, o que, nesta plataforma, torna perceptível a transição de uma faixa para outra. Nada que atrapalhe muito. Confira o trailer do espetáculo aqui embaixo:


O Cirque du Soleil também preparou um documentário mostrando os bastidores desta superprodução, chamado All Together Now, lançado em 2008. Veja o trailer:


São 28 faixas em quase uma hora e meia de pura descoberta. Um disco indispensável aos fãs da banda, e aos amantes da boa música. Ouça a todo volume e busque os melhores equipamentos de som para uma experiência ainda mais impressionante.


Este post saiu primeiro no Troca o Disco.



A internet ficou abarrotada, na última semana, de manchetes sobre a revelação do deus da guitarra, Eric Clapton, de seu sofrimento por conta de uma neuropatia periférica, doença que afeta os nervos dos membros superiores e inferiores e prejudicam o movimento das extremidades, como pés e mãos. Para um guitarrista, é um golpe certeiro, que pode se agravar em vários outros problemas, como a depressão.

Mas, este texto não é mais um escrito apenas para lhe contar desta novidade: o assunto aqui é a ação do tempo sobre os músicos. O próprio Clapton já disse, em sua autobiografia, que escapou da morte várias vezes, e que estar por aqui nos dias de hoje é um bônus. Fato: o tempo é cruel, não perdoa ninguém e cobra com juros tudo o que fizemos durante a vida. O músico geralmente é um ser de luz que trabalha com o que ama, ao contrário de grande parte da humanidade. Digo por experiência própria: depois que passei a ser apenas músico, acabou-se aquela sensação de "estou perdendo minha vida nesta droga de trabalho. Poderia estar fazendo algo realmente interessante agora". O trabalho e o hobby se tornaram um só. O trabalho é a terapia.

Mas, esse trabalho mágico também tem seu lado nocivo: a mais evidente é a constante exposição a grandes quantidades de decibéis por longos períodos de tempo, o que é a raiz dos problemas relacionados à audição. Um exemplo recente e próximo é o do vocalista Rogério Flausino, que descobriu ter perdido, aos 35 anos, cerca de 30% de sua audição pelo constante uso do retorno por fones. Uma maravilha tecnológica que cobra seu preço. O cara é "jovem ainda, jovem ainda" e já se deparou com os primeiros problemas que o tempo e a profissão trazem.

Existem também aqueles problemas que os próprios músicos trazem para si. As drogas, bebidas, cigarro, noites perdidas e falta de preparação física (como a preparação vocal ou o próprio sedentarismo, por exemplo) são clássicos. Meu maior exemplo é o de Raul Seixas, minha maior influência musical brasileira, em 1989, visivelmente debilitado, possivelmente bêbado, em entrevista ao Jô Soares. Morreria pouco tempo depois, em consequência de sua pancreatite agravada pela sua vida de excessos. Neste caso a lista de ícones que se auto-destruíram é gigantesca. Curiosamente, mesmo com tantos exemplos, ainda se cultua essa aura "mágica" de que música é sinônimo disso, e que só se pode viver plenamente dessa forma. Bom, cada um decide o que é melhor para si.


Sempre tive medo de um dia perder minha voz ou a capacidade de escrever. Seria terrivelmente frustrante e não sei como ou se conseguiria dar a volta por cima. Robert Plant e Axl Rose são duas grandes influências minhas que não chegaram a esse extremo, mas experimentam um pouco dele todos os dias: Plant simplesmente foi eleito a maior voz do rock n' roll, de todos os tempos (você pode concordar ou não, mas não dá para negar que ele está entre as maiores sim), e Axl, bem... Não é mais aquele garoto que cantava rasgado, agudo e correndo feito um maluco de lá para cá. Ao meu ver, ambos nunca se preocuparam muito em cuidar da própria voz, e você pode até dizer que se o tivessem feito, não seriam o que foram. Discordo: há sim alguns cuidados possíveis, sem deixar de ser o "deus dourado" ou o bad boy número 1 do final dos anos 80.

Plant visivelmente sabe que não consegue mais ser 30% do que já foi, e foi maduro: mudou sua forma de cantar e alterou os tons das músicas quando da reunião do Led Zeppelin na arena O2, em 2007 (aos 59 anos). Já Axl parece ainda não ter digerido bem a ideia de que tem 54 anos e está muito acima do peso que tinha em 1990: como vocalista, acabo sofrendo junto ao vê-lo agonizar para cantar nos tons originais, nos vídeos da internet. A mesma impressão que tive aos ver os últimos momentos do Edu Falaschi com o Angra. Para que se autoflagelar desse jeito? Apenas para não dar o braço a torcer? A carreira de Janis Joplin foi bastante curta, mas hoje certamente não teria 10% da sua voz se não tivesse se autodestruído, em 1970.

Phil Collins já se aposentou uma vez, quando percebeu não ser mais capaz de tocar sua bateria como antes, além do problema da audição. Não aguentou e voltou a se apresentar. Claro! Ele ama a música. Não dá para simplesmente parar de fazer o que fez por toda uma longa vida, com amor. Isso só me remente ao Brian Johnson, do AC/DC, substituído recentemente por um Axl Rose que parece ter finalmente resolvido se cuidar. Pense no quão dura deve ter sido a decisão de sair dos palcos: é sair ou ficar surdo! Daí para a depressão é um pulo!

A música é uma força sobrenatural que acompanha o músico 24h por dia até o fim de sua vida. Se ver separado dela é o maior pesadelo de todos. É esse "vício" que faz pessoas como B.B. King tocarem até morrer, mesmo que não aguentem sequer ficar de pé no palco. Essa é a explicação para aqueles que perguntavam, até pouco tempo atrás: "Como ele ainda insiste em se apresentar? Ele nem consegue tocar, escutar ou cantar mais". Não o culpe nem o condene. Ele PRECISAVA disso para continuar vivo. Fizeram uma tremenda grosseria com o rei do blues, vaiando-o num dos seus últimos shows, por esse motivo. Vale mesmo a pena vaiar uma lenda viva (à época, claro) que apenas está tentando ser quem sempre foi?

Enfim, o tempo não perdoa e cobra com juros tudo o que fizemos durante a vida. Provavelmente Clapton passará por momentos em que mentes maldosas ou que não se dão o trabalho de se colocar no lugar do próximo dirão coisas desagradáveis, mas lembre-se que a música é seu oxigênio. Sem ela, ele perde a razão de estar vivo. O fim é sempre sofrido, mas algumas atitudes podem amenizar sua ação, dando algum tempo extra. Chegar à velhice e encarar seus problemas típicos é natural, ainda que doloroso, mas ser impedido de fazer o que ama ANTES de chegar a ela, é sim mais terrível ainda. O que será de Flausino aos 60 anos? Cuide-se, amigo(a). Não é algo tão difícil assim de se fazer e pode compensar muito no futuro.

Este texto saiu primeiro no Troca o Disco.

Leia!

Ouça!

Assista!

Cat-5

Cat-6