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2020
O Mississippi um dia desaguou na Bahia
Desde 2016 o Festival Cachoeira Agosto do Blues celebra anualmente a memória do blues, a fim de promover
e preservar o rico legado, a tradição e o futuro desta grande forma de arte. Mais do que isso, o Festival busca
estabelecer o paralelo entre a cidade de Cachoeira e o estado do Mississippi, berço do Blues nos EUA,
celebrando as tradições da cultura negra que margeiam os rios que lhes banham, respectivamente
Paraguaçu e Mississippi.
Chegando a sua quinta edição em 2020, Cachoeira Agosto do Blues se reinventou diante da pandemia para
celebrar o Blues produzido na Bahia. Assim, o Festival realizou uma série de apresentações ao vivo (live
stream) no instagram, através do canal @cachoeiraagostodoblues. Foram 17 domingos, entre os meses de
maio e agosto, em que foram realizadas 35 lives envolvendo 50 músicos da Bahia, outros Estados, além, da
Argentina e EUA, que puderam expressar a linguagem do blues para um público virtual que acompanhou o
evento nas redes.
Para encerrar o ano, a produção do evento, em colaboração com músicos que participaram do Festival nas
lives e ao longo das edições anteriores, preparou um vídeo em homenagem a Álvaro Assmar, grande
bluesman baiano. Álvaro já havia sido homenageado na terceira edição do evento, em 2018. A música
escolhida foi "Pra Sempre em Minha Vida", de sua autoria e que inicia com o verso "ouvi dizer que o
Mississippi um dia desaguou na Bahia". Nada mais apropriado para festejar o blues à margem do Paraguaçu.
A gravação contou com Eric Assmar (vocal e ressonator), filho de Álvaro, Adelmo Assmar (contrabaixo), seu
irmão, bem como os amigos e companheiros de música Chris Macchi (piano), Luiz Rocha (gaita), Brenoski
Libertae (gaita), Candice Fiais (vocal e gaita), Ícaro Brito (lap steel), Janah Ferreira (vocal) e Jr.Wyll (vocal e
gaita). Além de entoar os versos de Assmar em vozes distintas do blues baiano, a versão contou com um
recheio de gaitas, com direito a arranjos dobrados, lap steel e piano, dando um toque especial à homenagem
que vai ao ar no mês que marca a passagem do saudoso Álvaro. O resultado pode ser conferido no canal do
instagram: https://www.instagram.com/cachoeiraagostodoblues/ ou diretamente no link:
https://www.instagram.com/tv/CJCABmYFwgC/ .
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Resumo: O presente trabalho visa compreender as dimensões que envolvem a análise fílmica da história pensando as formas pelas quais o conhecimento histórico pode ser expresso e construído através de mídias audiovisuais, com foco aqui no cinema. Para tal serão submetidas à análise os filmes "O brother, where art thou?" (2000) e "Honeydripper" (2007), observando assim as formas pelas quais a história do blues é representada cinematograficamente dando atenção especial para a relação entre as ideias de memória e autenticidade enquanto elementos centrais da pesquisa em questão. Em última instância busca-se analisar aqui elementos essenciais para a compreensão da própria ideia de blues enquanto gênero musical no contexto do tempo presente bem como as formas pelas quais o estudo de fontes audiovisuais pode e efetivamente contribui para a construção de conhecimento histórico, tomando como foco aqui a concepção de filmes enquanto lugares de memória, atentando para a forma que o presente reproduz o passado percebido e reconhecido.
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Resumo: Esta dissertação é um estudo histórico e sociocultural sobre o Jazz no Paraná, estado da região sul do Brasil, entre as décadas de 1920 e 1940. O objetivo principal é apresentar uma perspectiva do Jazz na cultura parananense produzida neste periodo. Os dados foram levantados em acervos particulares e institucionais, encontrados no período entre 2002 e 2012 em Curitiba, capital do Paraná. Durante a pesquisa, estudou-se a configuração social paranaense, o Jazz como um fenômeno de massa representado pela presença do Fox-trot e pelas formações Jazz band. Também, procedeu-se a uma análise estrutural e comparativa da obra O Sabiá, o Fox-trot Shimmy de José da Cruz. O período coincide com o momento de modernização do Paraná, quando o fluxo migratório definiu o ambiente urbano tornando, principalmente, a capital Curitiba o local ideal para artistas e músicos que integraram orquestras, conjuntos de câmara, regionais de Choro e Jazz bands. Para se entender esta relação, buscou-se embasamento no conceito de ?Tradução?, apresentado por Stuart Hall, no conceito de ?Interculturalidade? destacado por Nestor Canclini e no conceito de ?Musicalidade? indicado por Acácio Piedade, para então se constatar quais processos interculturais ocorreram no ambiente artístico do Paraná.
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