Los Angeles, Califórnia — Craft Recordings tem o prazer de anunciar o lançamento de “Live At Woodstock”, com a performance completa do Creedence Clearwater Revival no histórico festival. Com lançamento programado para o dia 2 de agosto, “Live At Woodstock” estará disponível nas plataformas digitais (incluindo alta resolução 96/24). Os fãs podem ter uma amostra do álbum com o primeiro single digital, “Born on the Bayou,” disponível a partir de hoje no iTunes e serviços de streaming.
Em agosto de 1969, quando subiu ao palco em Woodstock, o Creedence Clearwater Revival estava no auge de um ano incomparavelmente prolífico e prestes a se tornar uma das maiores bandas do mundo. Seu som sulista (que descaradamente destacava-se da psicodelia reinante daquela época) era um dos pilares nas rádios, graças ao sucesso dos singles “Proud Mary”, “Bad Moon Rising” e “Green River”, enquanto a banda participava de shows lotados para multidões em toda a América do Norte. Apenas oito meses antes, John Fogerty, Tom Fogerty, Doug Clifford e Stu Cook lançaram seu segundo LP, “Bayou Country”, seguindo o modesto sucesso de seu álbum de estreia, em 1968. No final da primavera, o álbum entrou no Top 10 da Billboard. Surpreendentemente, a banda lançaria mais dois álbuns que alcançariam o Top 10 antes do final de 1969: “Green River”, que chegou às lojas apenas algumas semanas antes de Woodstock (e se tornou seu disco principal, o número um), seguido por “Willy and the Poor Boys”, em novembro.
Creedence foi encaixado para se apresentar na privilegiada noite de sábado em Woodstock, após o Grateful Dead. Extremamente requisitada, a banda tinha liderado muitos dos festivais maiores naquele verão, incluindo o Atlantic City Pop Festival, o Newport Pop Festival em Northridge, Califórnia, bem como nos principais palcos em Atlanta e Denver. Para muitos artistas, o concerto de três dias em Upstate New York era aparentemente apenas mais uma parada na turnê; eles mal sabiam que Woodstock se tornaria um momento decisivo na história da cultura pop. O Creedence subiu ao palco mais tarde do que o planejado, na sequência de um set extra longo apresentado pelos Dead. Já passava da meia-noite de domingo, 17 de agosto, e muitas das pessoas na audiência já tinham se retirado para suas tendas. O CCR se recusou a ser incluído no documentário de 1970, “Woodstock”, e no álbum da trilha sonora do filme, apesar de seu desempenho abrasador. Infelizmente, por causa de sua ausência do filme e da trilha sonora, é fácil esquecer que a CCR foi um dos principais artistas a se apresentar em Woodstock — e talvez o melhor do festival.
Agora, 50 anos depois, ‘Live at Woodstock” oferece aos fãs um lugar na primeira fila para reviver o show de uma hora de duração do Creedence Clearwater Revival, como foi apresentado naquela noite. Começando com “Born on the Bayou”, o álbum apresenta os maiores singles da banda, além de seleções de seus três primeiros LPs, incluindo “Commotion”, “Ninety-Nine and a Half (Won’t Do)” e “ Bootleg.” Cheio de energia criativa, John, Tom, Stu e Doug mergulham fundo em sua música, tocando improvisações estendidas das músicas “I Put a Spell on You”, “Keep on Chooglin'” e “Suzie Q.”
Após sua apresentação em Woodstock, o Creedence terminou o ano de 1969 com chave de ouro: fazendo sua segunda aparição no ano no The Ed Sullivan Show, lançando o single, quase um hino, "Fortunate Son" (cuja gravação foi adicionada ao National Recording Registry pela Biblioteca do Congresso americano por ser "cultural, histórica ou esteticamente significativa") e gravando seu quinto álbum de estúdio, “Cosmo's Factory”, que seria lançado em 1970.
Embora o Creedence Clearwater Revival tenha estado ativo apenas por um breve período (de 1968 a 1972), a banda conseguiu realizações criativas e um grande sucesso global conquistado por poucos outros em um período de tempo tão curto. Formado em 1968, o grupo de rock do norte da Califórnia se conectou com um rico e tradicional filão de música americana que incorporou elementos de swampy blues da Louisiana, country, rockabilly, gospel e folk. No decorrer de seu tempo juntos, o Creedence lançou sete álbuns de estúdio pela Fantasy Records (dois deles chegariam a número 1, e três deles chegariam ao Top 10 da Billboard). Eles ainda conseguiram nove singles no Top Ten e tocaram mais de 150 shows em todo o mundo.
Até o momento, o Creedence Clearwater Revival continua sendo uma das bandas que mais vendeu discos em todos os tempos e é um dos poucos artistas a receber a cobiçada certificação Diamond da RIAA, marcando 10 milhões de unidades vendidas nos Estados Unidos pela compilação de 1976, “Chronicle: 20 Greatest Hits”. Meio século depois, a música da banda perdura — apenas nos últimos anos, suas canções apareceram em alguns dos filmes mais populares (The Post, War Dogs, Suicide Squad), programas de TV (The Voice, The Strain, Good Girls Revolt) e video games (Mafia III, Watch Dogs II, Crackdown 2), permitindo que uma nova geração de fãs possa descobrir clássicos como "Fortunate Son, "Bad Moon Rising" e "Have You Ever Seen The Rain?"
Clique aqui para o stream ou para o download do primeiro single, “Born on the Bayou” ou clique aqui para a pré-venda do álbum “Live at Woodstock”.
Texto: Craft Recordings
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