Gregg Allman em 2013. Foto: Charles Sykes/Invision/AP
As partidas de Hubert Sumlin, B. B. King, Magic Slim, Robert Lockwood Jr. e James Cotton doeram demais também. Sempre que algum mestre do Blues se vai, a tristeza inevitável aparece, sejam famosos ou não. Os dinossauros da música estão partindo. Recentemente Chuck Berry, Lemmy, Bowie, Leon Russell, Chris Cornell, Belchior, ontem o incrível Gregg Allman e tantos outros ícones queridos por nós. Artistas que estavam aqui 100% pela música e NADA MAIS.
Sabemos que a relação do grande público com a música mudou. Grande parte da indústria está muito artificial, "ganhe seus 15 minutos de fama", ostentação, a imagem e o "causar" pesam quase o mesmo (ou mais) que a própria música, a arte (se é que ela existe ali)... Me preocupa o futuro. A gente ama a música dos nossos mestres do Blues, do Jazz, Soul, Rock, Heavy Metal, Samba, e é natural sofrermos com suas partidas. Criamos uma afinidade com suas pessoas e queremos eles bem, gravando, fazendo shows e confirmando seus lugares na história. Viram quase que nossos amigos e conselheiros. A morte "faz parte" e estes caras serão eternos!
Espalhem a música feita com a alma por todos os cantos, indiquem artistas e discos, compartilhem nas redes sociais e mostrem que existe esse caminho também! O grande público nem sabe da existência destes estilos e tenho certeza que vão te agradecer mais tarde por isso. Que descansem em paz todos estes grandes músicos, famosos ou não, que deixaram através da arte, parte de sua história nesse mundo (pra nossa sorte). R.I.P.
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