Segundo dia de Festival em Bonito promete agitar a noite com sons mais que especiais. (Fotos: Aurélio Vinícius e Gessi's Fotografy)
Uma sexta-feira de todos os gostos no segundo dia do Bonito Blues & Jazz Festival com o blues moderno, clássico, rockabilly, surf musica, MPB e música africana é que o público poderá desfrutar a partir das 21 horas. A Gessy & The Rhivo Trio, será a primeira a entrar ao palco. Com uma proposta “vintage”, eles passeiam por vários estilos “das antigas” – rockabilly, blues, country, soul, surf music, jovem guarda. Formada por Marcelo Rezende (baixista e cofundador da Bêbados Habilidosos), Rodrigo Gasparetto (guitarra), Felipe Lira (bateria) e Gessy (vocal). Aliás, essa cantora tem uma grande capacidade de emocionar a todos que a assistem, pela leveza de sua voz em certos momentos e sua ousadia de interpretar os clássicos de algumas das melhores cantoras da história, como Etta James e Amy Winehouse, Janis Joplin entre outras.
A Banda Projeto MPBlues é a segunda a se apresentar e vem com sua proposta de mostrar o quanto o blues está presente dentro da Música Popular Brasileira. Com um repertório 100% cantado em português, a banda é formada por Luis Ávila (guitarra e vocal), Renan Heimbach (bateria e vocal), Jorge Costa (baixo) e Willian Justi (guitarra), traz grandes clássicos da música brasileira como Barão Vermelho, Cazuza, Raul Seixas, Celso Blues Boy, Blues Etílicos, Legião Urbana e o Blues sul-mato-grossense, de José Boaventura, Geraldo Espíndola e de Renato Fernandes, saudoso cantor e compositor da Bêbados Habilidosos, considerado por muitos, o maior cantor e compositor de blues que o Brasil já teve.
Fechando a noite, Adriano Grineberg, o grande nome do “piano blues” brasileiro. O músico tem um dos mais extensos e respeitáveis currículos, não apenas dentro do blues, mas como na Música Popular Brasileira. Além do blues, traz em seu currículo trabalhos com artistas de grande expressão nacional, como a banda paulistana Ira!, Paralamas do Sucesso, Cidade Negra, Gilberto Gil e Ana Cañas. Ele trará em seu repertório, além de clássicos do blues, um pouco do seu trabalho de pesquisa das raízes africanas do blues, que está registrado no seu disco “Blues for Africa”.
Alex Fraga é jornalista, poeta, compositor e escritor. Com mais de 30 anos de carreira na imprensa, já publicou três livros e tem mais um em andamento. Venceu prêmios de contos e poesia, trabalhou como assessor de imprensa, repórter, editor em diversas casas e foi editor-chefe do Jornal Diário da Serra. Hoje presta consultoria nas áreas de educação e jornalismo, onde se especializou.
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