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No dicionário Houaiss, a palavra gênio é denominada como: “indivíduo que possui uma extraordinária capacidade intelectual”. Ou até mesmo: “talento cuja aptidão ou extraordinária capacidade intelectual pode ser observada em: um gênio da música”. O pianista Adriano Grineberg encerrou o segundo dia do Bonito Blues & Jazz Festival (aliás – o melhor dos três dias) mostrando como uma pessoa com essa aptidão se comporta e se torna amado por todos que presenciam a sua singular capacidade de transmitir algo de bom na alma e perfeito harmonicamente.
Nesse Festival de Blues e Jazz, esse paulistano da Mooca, foi inacreditavelmente feliz em todas as canções e principalmente no seu ponto forte: a improvisação. Ele mostrou o verdadeiro “piano blues”, com suas variedades de estilos. Com Adriano todos viajaram no “boogie woogie” no qual fez relembrar notáveis pianistas como Roosevelt Sykes, Memphis Slim, Otis Spann, Dr. John e o grandioso Ray Charles. Ele mostrou não só como tocar maravilhosamente bem, mas interagir com o público (algo cada vez mais raro entre os artistas, onde muitos ficam no palco como se fossem reis e os súditos embaixo reverenciando suas canções).
É muito fácil amar o som de Adriano Grineberg. Ele além de ser um músico extraordinário, divide todo o seu talento com o público que em instantes. Essas pessoas se sentem também como grandes artistas, cantando, aplaudindo e até mesmo tocando um piano imaginário com o passar das canções. E não é exagero algum dizer que ele é um gênio, pois ele mostra o puro blues, mescla muitas vezes um pouco de jazz e não deixa jamais as raízes do som negro da África ficar de fora ( que o diga quem escutou seu CD Blues For África). Tudo isso faz esse artista ser singular e agradável. Sua simplicidade com as pessoas é de espantar. Desceu do palco e foi até o público com sua escaleta (teclado de sopro) tocar “Asa Branca”, de Luis Gonzaga para o público cantar. Um delírio!
Adriano Grineberg desta vez veio com sua banda completa (Rodrigo Jofré, Marco da Costa e Fabá Gimenez) músicos já com anos de estrada e diferenciados. Esse entrosamento garantiu um show maravilhoso e que sem dúvida deixou saudades. Eu se fosse os promotores do evento, no próximo ano, repetiria a dose com trazendo esse gênio do piano blues. Ele virou sul-mato-grossense em pouco tempo e passou essa emoção de tocar e estar no Mato Grosso do Sul. Ouvir Adriano Grineberg mais uma vez seria maravilhoso. Acredito que será mais uma vez em 2018! Aguardaremos o gênio!


Alex Fraga é jornalista, poeta, compositor e escritor. Com mais de 30 anos de carreira na imprensa, já publicou três livros e tem mais um em andamento. Venceu prêmios de contos e poesia, trabalhou como assessor de imprensa, repórter, editor em diversas casas e foi editor-chefe do Jornal Diário da Serra. Hoje presta consultoria nas áreas de educação e jornalismo, onde se especializou. 

Post original em Blog do Alex Fraga




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Publicado por I. Malförea

BLUEZinada! é uma zine produzida pela Distintivo Blue e distribuída gratuitamente, desde 2011. Saiba mais sobre a banda:

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